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F11
Quem
ri da nossa fragilidade não
conhece nossa riqueza. Há
mundos onde a força não penetra; lugares
estranhos, onde mais vale a vã pobreza. Bem-aventurança ou não, a
vida plena se guarda distante da violência. Dentro
de cada intenção há vontade de acertar. A
mão que bate é a mesma que acarinha, a
mesma que acaricia, a mesma que de
dia constrói a fraternidade e faz a guerra
e a noite
visita a intimidade de um corpo febril por prazer.
Não
somos partes, Somos um todo.
Quem
ri de nossas fraquezas, por
detrás do riso oculta o medo da vida. Não
sabem que os sonhos são feitos de algodão
doce. Pobre
da virilidade daqueles que tentam se
ocultar na amargura. As
leis criadas só podem prender a
felicidade se brota no ser livre. Bêbados
e drogados também são anjos, talvez
filhos escuros de um pai claro; raios
de sol retidos por janelas sem porquê. Quem
se esquece que janelas podem e devem
ser abertas,vive na pobreza da
coisa estática, anseiam pelo belo
pronto que não é o belo próprio Tudo
sabem de borboletas, nada
entendem de lagartas. A
vida é um breve momento feita
de outros momentos. Quem
ri da sarjeta, não sabe onde tem os pés, não
entende que a vida é um eterno caminhar. Supõe
que pisam e sempre pisarão nas estrelas. Tem
calos obtidos pelo uso dos sapatos que
protegem simbólicos elmos que mantém
distante da dor excluí
toda possibilidade de pleno
prazer. Neste
mundo abaixo do sol quem
sabe para onde vai ? São
saudáveis os ditos insanos. Pela
indiferença a tudo, caberá a estes herdar a terra. Quem
ri dos insanos tem medo dos espelhos, assassinam
minuto a minuto seu próprio ridículo perfeito,
mais
ridículos ainda. Acordar
não é despertar. Muitos
acordados ainda dormem. Todos
os
Direitos
Reservados Formatada
em
21/05/2001 Atualizada
em
21/04/2001