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F11 Certa
vez um cão estava quase morto
de sede, parado
junto à água.
Toda
vez que ele olhava o
seu reflexo na água, ficava assustado e
recuava,
porque pensava ser outro cão Finalmente,
era tamanha a sua sede, que abandonou o medo e se
atirou
para dentro da água. Com isto, o reflexo
desapareceu. O
cão descobriu que o obstáculo
- que era ele próprio - a
barreira entre
ele e o que buscava, havia desaparecido. Nós
estamos parados no meio do
nosso próprio caminho. E,
a
menos
que compreendamos isso, nada será possível em
direção
ao
nosso
crescimento. Se
a barreira fosse alguma outra
pessoa, poderíamos nos desviar,
mas
nós somos
a
barreira.
Nós não podemos nos desviar -quem vai
desviar-se
de quem?Nossa barreira somos nós e
nos
seguirá como uma
sombra. Esse
é o ponto onde nós estamos - juntos da água, quase
mortos de
sede,
mas alguma coisa nos impede, porque
nós não estamos
saltando
para dentro. Alguma coisa nos segura. O que é? É
uma espécie de medo, porque a margem
é conhecida, é familiar e
pular
no rio é ir em
direção ao desconhecido. O
medo sempre diz: “agarre-se
àquilo que é familiar,
não
ao que é
conhecido”. E
as nossas misérias, nossas tristezas, nossas depressões,
nossas
angústias, nossos complexos, nos
são familiares, são
habituais. Nós
vivemos com eles por tanto
tempo e nos
agarramos a eles
como
se fossem um tesouro.
O
que nós temos conseguido com
isso? Será que não podemos
renunciar
às nossas misérias? Já não estivemos
o bastante com elas? Será que já não nos mutilaram
demais? O que nós estamos
esperando? Este
é o caso de todos nós. Ninguém nos está impedindo.
Apenas o
próprio
reflexo entre nós
e o nosso destino, entre nós como
uma semente
e nós como uma flor. Não
há ninguém nos
impedindo, criando qualquer
obstáculo. Portanto,
não continuemos a
jogar a responsabilidade nos outros. Essa
é uma forma de nos
consolar. Deixemos de nos consolar,
deixemos
de ter auto-piedade. Fiquemos
atentos. Abramos os olhos. Vejamos
o que está acontecendo
com nossa vida.
"Escolhamos
certo
e decidamos dar
o salto. " Formatado
em
17/06/2001 Atualizado
em
18/04/2004