Para visualizar em tela cheia, tecle F11 Esvaziei-me enfim de meus versos A voz que os ditava emudeceu Transmutei em prosa a tua ausência E tudo que a saudade escreveu. Não restou-me fase venturosa Não restou sequer inspiração Restou-me estiagem tenebrosa E o vazio que habitou meu coração. Tornei-me poça d'agua isolada Carente da luz do sol e d'outra poça Desfez-se o arco-íris vívido das rimas Desfez-se a arte da poeta abandonada. Que me venha novo amor e seja vida Que me fale de afeição correspondida Que me venha a arte colorir a lida ... Que me venha novo amor e seja forte Que me encante e possa se tornar meu norte E que não seja da poeta, a morte! Autora do Livro "Momentos Catárticos Todos os Direitos Reservados 12/10/2003
Para visualizar em tela cheia, tecle F11
Esvaziei-me enfim de meus versos
A voz que os ditava emudeceu
Transmutei em prosa a tua ausência
E tudo que a saudade escreveu.
Não restou-me fase venturosa
Não restou sequer inspiração
Restou-me estiagem tenebrosa
E o vazio que habitou meu coração.
Tornei-me poça d'agua isolada
Carente da luz do sol e d'outra poça
Desfez-se o arco-íris vívido das rimas
Desfez-se a arte da poeta abandonada.
Que me venha novo amor e seja vida
Que me fale de afeição correspondida
Que me venha a arte colorir a lida ...
Que me venha novo amor e seja forte
Que me encante e possa se tornar meu norte
E que não seja da poeta, a morte!
Autora do Livro "Momentos Catárticos
Todos os Direitos Reservados
12/10/2003