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F11
Autoras:Angela
Stefanelli & Irani
Genaro (Irani) Óia aqui, sua
assanhada, num dianta querê si infeitá modi Nerso cunquistá. Ele gosta mermo é di eu! Inté minduim comprô pra nóis naquela festa do arraiá.
(Angela) Qui trivimento é esse? Eu bem qui discunfiava qui da minha ausença ocê ia pruveitá! Mas pra eu ele compra frô i só fala di amô.
(Irani) Notro dia, fui na vendinha do Nofre prá cumprá caxa de
fosfro. Nerso, quando me viu, ficô tudo ripiado dizeno qui eu acendo ele inté cum fosfro queimado!
(Angela) Vai vê qui o pobre ficô ripiado, pensano qui nus pé dele ocê ia pegá! I nóis num vamu brigá, antis da verdade sabê! Si ele
iscoiê ocê, otro amô vô incuntrá!
(Irani) Ara! To veno qui ocê é gente fina qui num é nenhuma minina quereno
aparecê! Eu tava mermo
era cum boa intenção, mais aquele marvadão só quiria tapiá!
(Angela) Mas
agora tô veno qui ocê num
é uma assanhada i
tamém foi inganada!
Foi
bão ficá lhe cunheceno modi
insiná o marvadão qui muié tem
coracão.
(Irani) Mais si ele tá pensano qui semo duas bobóca ele qui vá prantá
minhoca. Minha mãe já dizia: -
Fia! Homi é qui nem laranja; in quarquer lugar ocê arranja! Qué sabê? O rio tá
cheinho de pexe i eu tamém vô otro pexe
fisgá!
(Angela) Magine! Temu
qui ixigi respeito i ocê tamém tem
todu direito. Nunca
mais vamu brigá pur
causa di amô. Quem
gostá di nóis di verdade há
di nus garanti leardade!
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Stefanelli & Irani Genaro Respeite
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©
Junho/2003 Formatado
em
14/06/2003
Atualizado
em
27/06/2004