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Autoras:Angela Stefanelli & Irani Genaro

 

 

 

 

(Irani)

 

Óia aqui, sua assanhada,

num dianta querê si infeitá

modi Nerso cunquistá.

Ele gosta mermo é di eu!

Inté minduim comprô pra nóis

naquela festa do arraiá.

 

(Angela)

 

Qui trivimento é esse?

Eu bem qui discunfiava

qui da minha ausença

ocê ia pruveitá!

Mas pra eu ele compra frô

i só fala di amô.

 

(Irani)

 

Notro dia, 

fui na vendinha do Nofre

prá cumprá caxa de fosfro.

Nerso, quando me viu,

ficô tudo ripiado

dizeno qui eu acendo ele

inté cum fosfro queimado!

 

(Angela)

 

Vai vê qui o pobre ficô ripiado, 

pensano qui nus pé dele ocê ia pegá!

I nóis num vamu brigá,

antis da verdade sabê!

Si ele iscoiê ocê,

otro amô vô incuntrá! 

 

(Irani)

 

Ara! To veno qui ocê é gente fina 

qui num é nenhuma minina 

quereno aparecê! 

Eu tava mermo era cum boa intenção, 

mais aquele marvadão

só quiria tapiá! 

 

(Angela)

 

Mas agora tô veno qui ocê 

 num é uma assanhada 

i tamém foi inganada! 

Foi bão ficá lhe cunheceno

modi insiná o marvadão

qui muié tem coracão. 

 

(Irani)

 

Mais si ele tá pensano 

qui semo duas bobóca 

ele qui vá prantá minhoca. 

Minha mãe já dizia: 

- Fia! Homi é qui nem laranja; 

in quarquer lugar ocê arranja! 

Qué sabê? 

O rio tá cheinho de pexe 

i eu tamém vô otro pexe fisgá! 

 

(Angela)

 

Magine! Temu qui ixigi respeito 

i ocê tamém tem todu direito. 

Nunca mais vamu brigá

pur causa di amô.

Quem gostá di nóis di verdade

há di nus garanti leardade!

 

 

Todos os Direitos Reservados às autoras:

Angela Stefanelli & Irani Genaro 

 

 

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Amor & Sonhos

 

 

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Formatado em 14/06/2003

Atualizado em 27/06/2004